A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um dos fatores de
risco para o desenvolvimento da doença cardiovascular. No Brasil, 25% da
população possui HAS, e este dado representa um importante problema na saúde
pública.
A HAS é uma síndrome multifatorial, caracterizada por níveis
elevados e sustentados da pressão arterial (PA). De acordo com as Diretrizes
Brasileiras de Hipertensão Arterial, o individuo é considerado hipertenso com
uma PA Sistólica ≥ 140 mmHg e/ou PA Diastólica ≥ 90 mmHg.
Os tratamentos farmacológicos e não farmacológicos são
condutas necessárias para o tratamento da HAS. Dentre os métodos não
farmacológicos, destacamos a importância da diminuição da ingestão de sódio e a
prática regular de exercício físico.
É de grande importância que haja orientação médica e
avaliações clínicas iniciais, como por exemplo, um teste de esforço máximo
(ergoespirométrico ou ergométrico). Estas avaliações são necessárias para
verificar as respostas hemodinâmicas e eletrocardiográficas e para termos
certeza que o indivíduo está apto à prática segura do exercício físico. Além
disso, através dos resultados obtidos no teste de esforço, a prescrição do
treinamento se torna individualizado, respeitando as condições físicas e cardiovasculares
do indivíduo.
Os exercícios aeróbios praticados por pelo menos três vezes
por semana, de 30 a 60 minutos, com uma intensidade baseada nos limiares
ventilatórios ou na freqüência cardíaca máxima obtida no teste de esforço, são
recomendados como ferramentas importantes na prevenção e no controle da HAS.
Como complemento, os exercícios resistidos praticados de duas a três vezes por
semana, a uma intensidade moderada, também são recomendados e oferecem
benefícios.
Para essa população, um treinamento supervisionado se torna
de grande importância. Apenas um profissional especializado prescreve o
exercício físico de forma adequada para atender as necessidades de seu
aluno.
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