quarta-feira, 24 de junho de 2015

NÃO LEVANTE PESOS SEM ORIENTAÇÃO ESPECIALIZADA

A individualização de procedimentos é fundamental para o sucesso do treinamento com pesos. Práticas coletivas precisam ser supervisionadas e os limites respeitados.

Frequentemente somos consultados sobre como otimizar o treinamento com pesos. Esta preocupação se justifica porque os exercícios com sobrecarga são importantes para a saúde e foram definitivamente incluídos nos programas de condicionamento físico desde 1990.

O Colégio Americano de Ciências do Esporte publicou, naquele ano, diretrizes genéricas sobre a quantidade e os tipos de exercícios necessários para desenvolver e manter a aptidão cardiorespiratória e muscular em adultos saudáveis, nos programas de reabilitação e no treinamento de atletas.
A partir daí, treinar com pesos deixou de ser meta vinculada apenas a propósitos estéticos. A efetividade dos programas de treinamento com pesos depende de  vários fatores, todos associados às características individuais e aos objetivos pretendidos.

Consequentemente para escolher os exercícios, os aparelhos mais indicados para executá-los, a carga (quantidade de pesos), o número de repetições e séries, é preciso conhecer o aluno e, principalmente, avaliá-lo para poder orientar respeitando o princípio básico da individualização de procedimentos.
Para atingir as metas  com segurança  e obter maximização dos benefícios e necessidades próprias da idade, do estado de saúde e do nível de condição física de cada um é preciso encontrar o ponto de equilíbrio entre os fatores já citados. 

As organizações ligadas à saúde reconhecem que faltam diretrizes mais objetivas para segmentos específicos da população. Portanto, da mesma forma que os médicos precisam examinar o paciente para saber se o remédio é necessário e, neste caso, prescrever o tipo e a dose mais indicada, os professores precisam observar o aluno durante as sessões de treinamento
para individualizar as cargas e corrigir , se necessário, a execução dos exercícios.

A ciência, a experiência e o bom senso recomendam que profissionais ligados a área de saúde evitem orientações sem conhecer detalhes das condições do interessado. O melhor caminho para atingir uma meta pessoal nem sempre é a avenida que leva a objetivos comuns.

Texto apresentado pelo prof. Cortez no Jornal de Serviços da Rádio Jovem Pan AM.

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